Joana acorda meio incomodada, talvez pela falta de sono, ou pelo suor que pingava da testa.
Sai de sua cama, coloca o par de chinelos, e caminha até a sala, onde havia uma porta para fora da casa, uma pequena área, que dava de vista para a rua de terra, e que continha um banco de madeira, rustico, na frente da casa.
Joana senta-se no banco, e encosta-se na parede da casa, confortavelmente. Então, olha para a rua, e depara-se com uma cena.
Do outro lado da rua de terra, num dos bancos de madeira que seu marido construi para a comunidade, ela avista duas mulheres. As duas vestem-se de vestidos, que pareciam tons de cinza, ou branco. Estam de mãos dadas, e as feições eram tristes. Uma repouza a cabeça no ombro da outra, formando um casal, um triste casal.
Joana abaixa a cabeça rapidamente, constrangida com o momento.
Já deve passar da meia-noite, e ela estranha ver um casal de mulheres ali, ainda mais quando nunca tinha ocorrido um caso deste gênero.
Joana pensou por segundos, e decidiu levantar a cabeça novamente, para perceber melhor quem era, e então não encontr mais nada.
Não há absolutamente nada onde há poucos estivam as duas mulheres. Joana observa os dois lados da rua. Era impossivel que sumam tão rapido, uma vez que o tempo que Joana gastara em desviar o olhar fora de segundos.
Joana volta para dentro da casa, e tranca as portas. Desde aquele dia, ela não dorme sem antes olhar pela janela, e conferir se não há ninguem no banco.
Ok, essa foto é de outro conto, só coloquei porque... combinava.
Alias, a história é real, aconteceu com uma pessoa que conheço.
Bons sonhos.
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